Peixes
06:54ASCENDENTE | AQUÁRIO | CASA 1 |
SIGNO SOLAR | PEIXES | CASA 2 |
LUA | TOURO | CASA 4 |
Só uma palavra. "Cool"
22:00"Celebrando" o dia 11 de setembro. Estava eu aqui coçando o saco e reclamando de fortíssimas dores das costas (acreditem são dores muito fortes mesmo).
Resolvi postar algo descente aqui no blog, só pra não criar teias de aranhas (né!?). Mas antes que você venha a me criticar ou xingar, devo explicar o começo do post. Em partes não é o que você está pensando. "Que horor! Ele está comemorando o 11 de setembro o dia dos ataques terroristas nos EUA, QUE HOROR! Ai...."
Não! não é isso (não somente isso), estou comemorando, também, outras coisas. Coisas essas, tais, como o dia do Árbitro esportivo, que sofre muito, principalmente em partidas de futebol (aquele esporte que tem uma bola e 22 "homens" correndo atrás dela), O dia estadual do combate a AID's (é vamos combater com armas de fogo no melhor estilho Yanke), e o meu verdadeiro motivo da postagem, o DIA MUNICIPAL DO JORNALISTA (Aeeeeeeeeeeeeeeeeeew! palmas, palmas, palmas, palmas!), minha profissão, minhã paixão e minha cina! (ou sina!? hummmmmmmmmmmm).
Mas seguindo a onda de muitas emissoras, jornalis impressos e internet, vamos lembrar dos atentados (porque desgraça dos outros nunca é o suficiente, to mentindo? "falo mesmo").
Para quem não conhece a histórinha (que duvido).
"Era uma vez, um gurizinho chamado, Ozama Bin Laden.
Esse garotinho xenofóbico (não ele não tem medo da xena), odiava os EUA e gostava de explodir coisas, um certo dia ele teve a diéia de explodir coisas nos EUA e o fez, por coencidência esse dia é hoje, há alguns anos atrás.... FIM!"
Hehehehehe... Gostaram!? Estou certo que 99% dos que lerem, não! Mas tudo bem, não ligo tá?
Bom é isso galera! Espero que tenham gostado e até a próxima.... FUI!
11 de SETEMBRO
SETE ANOS (2008-2001) se passaram de um dos mais insidiosos atos terroristas da história humana, os Ataques de 11 de Setembro de 2001, com a derrubada das torres gêmeas do World Trade Center em New York, quando milhares de pessoas INOCENTES foram "escolhidas", por outras que se arvoraram 'deuses', para pagarem suas dores de diversas origens ! Até quando os homens vão exercitar a pena de Talião (olho-por-olho), colocando o ódio e o rancor onde, pelo ensinamento do Mestre dos Mestres deveriam colocar o amor e o perdão (amai a vossos inimigos) ? Que esta data possa servir de reflexão a TODA a humanidade !
Sancionada, no Brasil, a LEI Nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990, que estabelece normas de proteção e defesa do consumidor: o Código de Defesa do Consumidor;
Nascimento de D. H. Lawrence (David Herbert Lawrence), famoso escritor inglês, em em Eastwood in Nottinghamshire-Inglaterra, no ano de 1885;
Nascimento de Theodor Adorno (Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno), compositor, músico, sociólogo e filósofo alemão, em Frankfurt-Alemanha, no ano de 1903;
Nascimento de Brian De Palma (Brian Russell De Palma), grande diretor do cinema mundial, em Newark, Nova Jersey-EUA, no ano de 1940;
Nascimento de Virginia Madsen (Virgínia Madsen), estrela do cinema mundial, em Chicago, Illinois-EUA, no ano de 1963;
Morte de Hipólito José da Costa (Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça), jornalista, diplomata e fundador do "Correio Brasiliense", o primeiro jornal não oficial do Brasil, em Londres-Inglaterra, no ano de 1823;
Morte de Salvador Allende (Salvador Allende Gossens), médico, político e estadista chileno, em Santiago-Chile, no ano de 1973.
"Nota sobre a foto: Campanha PROIBIDA pelos EUA, da WWF, nessa campanha o órgão que defende o meio ambiente, diz que o último tsunami, ocorrido na ásia, matou 1oox à mais que os ataques nos EUA em 2001, mas curiosamente não teve o mesmo impacto na mídia (controlada) mundial."
Uma histórias e um sonho.
17:37Sonhos nefastos.
Que nos mesmos criamos.
Isso não é o que você queria.
Mas é o que lhe dei.
É a sua sina, a sua sentença.”
Hoje eu acordei em um lugar estranho, um lugar distante.
Estava muito sol, mas mesmo assim eu sentia frio.
Eu estava rodeado de pessoas, parentes e amigos, mas mesmo assim eu me sentia só.
Eu estava observando tudo a distância, e todos agiam como se eu não estivesse lá.
Eu tentava pensar aonde estava, descobrir aonde foi que acordei, depois de alguns sonhos perturbados e dores não cicatrizadas. Dores tão agudas que eu sentia sede, e soava ao mesmo tempo.
Era como se eu fosse engolido por um enorme poço de dor e agonia. Algo que nem o mais sábio poderia me explicar o porque aconteceria.
Até que me dei por conta, que estava sentado num caixão, dentro de uma sala fria, e que todos choravam por mim.
“Pegue minha mão.
Me leve para outro lugar.
Não agüento mais cair.
Me levante e me ensine a andar.”
O conto da cerejeira
18:21Era noite, e ventava. Eu estava só diante de uma fogueira e debaixo de uma arvore cerejeira, tentando me aquecer no cruel inverno das montanhas.
Quando logo vi alguns viajantes vindo em minha direção. Discretamente peguei minha espada que não saía de perto do meu corpo. Uma precaução que aprendi desde pequeno. Mas não foi necessário usá-la.
Vi que os três viajantes eram uma família de quatro pessoas, o pai, mãe e filhos.
Os dois casais me cumprimentaram e pediram para se sentar à fogueira, fiquei espantado com eles, pois não me conheciam e poderiam correr algum risco, mas vi no rosto do pai, que havia muito sofrimento e dor. Por isso apenas acenei com a cabeça.
Durante a noite comemos e procuramos conversar um pouco, e logo quando as mulheres e o filho mais novo adormeceram, a expressão de tranqüilidade mórbida do velho, foi se alterando enquanto ele olhava para o fogo, dando lugar ao mesmo rosto pálido e velho uma outra expressão de medo e cansaço.
Então foi ai que o velho começou a me contar o que o machucava, ele disse algo sobre um demônio que habitava as montanhas daquela região, e que esse mesmo demônio matou todo o resto do seu clã, sem nenhuma misericórdia ou compaixão, sem motivo nenhum ele atacava os vilarejos.
Segundo o velho alguns diziam que era apenas por diversão, e outros afirmavam que era por ódio à vida, ao amor que as pessoas levavam no coração. E que a noite que o filho rejeitado do deus dragão visitava as aldeias, e essas eram cobertas pelo sangue dos seus habitantes.
Estranhamente o velho caiu de sono após contar a historia, pensei que ele estava apenas tentando me amedrontar e fiquei olhando para aquela família. Observando diante do fogo, os seus rostos com um ar de tranqüilidade e proteção, que as chamas lhes dava com o aquecimento.
Fixei o olhar no garoto, era um jovem adolescente tinha o rosto sério igual ao pai, eles tinham suas semelhanças mas parecia claramente com a mãe, que também tinha o rosto aquecido pelo calor do fogo, era uma velha e cansada, passava a certeza que era muito sábia, e em suas mãos bem apertadas parecia um colar de preces, que me deu a certeza que também era religiosa, o pai como eu já disse tinha o rosto calejado e esculpido em dor e cansaço, mas o que me chamou a atenção foi o rosto da jovem, era algo tão belo, delicado e destemido, não se parecia nem com o pai e nem com a mãe, ela era diferente.
Fiquei a olhando por um bom tempo até que ela abriu os olhos negros e também ficou me encarando.
E por um breve momento eu me senti calmo, como se não existisse nada além da neve, o fogo, eu e a garota. Que com os seus olhos arregalados me encaravam e hipnotizavam.
Até que um grito me acordou, era a mãe da garota, ela estava nervosa e tremula. Ela gritava e apontava a mim, e a minha espada, que eu segurava com a mão esquerda, o pai e o garoto logo se levantaram e pegaram suas espadas, o velho deu um grito de comando e alguns homens vieram correndo do nada, deviam estar ali a minha espera a algum tempo, o que me explicou a sensação ruim que eu tinha, eram mais ou menos trinta ou quarenta homens com suas espadas e foices, o que me deixou com muito ódio, mas continuei sentado. Olhando para a garota eu me sentia seguro e satisfeito, pela primeira vez eu sentia algo que não era dor ou raiva, ela me fazia esquecer o que eu era a minha sede de sangue.
Notei que todos os homens vestiam cores dos seus clãs e que todos eles eram sobreviventes dos lugares que eu tinha passado.
A velha se levantou e puxou a garota consigo, e o primeiro homem veio em minha direção, era como se ele viesse em movimentos leves e lentos, gritando ao fundo de uma forma quase silenciosa, mas na verdade ele vinha com toda a sede de vingança possível, não fiz nada a não ser desembainhar minha espada em direção a barriga dele, e por lá ele ficou em pé na minha frente por alguns minutos com as expressões de medo e alegria misturadas, ele estava feliz em morrer ali, mas com muito medo de morrer e do que iria enfrentar dali pra frente.
Logo os outros vieram gritando também, e de vagar eu me levantei e lutei, não procurei fazer como antes, que me divertia fazendo meus inimigos sofrer, eu só procurei dar a eles uma morte rápida e menos dolorosa, pois a cada golpe meu eu via os seus rostos me olhando procurando saber o porque de tudo isso.
Não demorou muito até que me deparei de frente apenas com o velho e o garoto, os dois estavam claramente com muito medo mas ainda de pé e prontos para a luta.
Eu disse que não queria mais lutar com eles e que iria embora, mas o velho disse que não pararia até me matar, vi o rosto da filha dele por cima do ombro do velho, e vi que já tinha sofrido demais por minha causa, então o garoto me atacou, e conseguiu me ferir no peito, foi um corte simples que apenas me arranhou, e quando olhei já estava sangrando, vi que eu não era mais imortal como antes, e fiquei desesperado então peguei o garoto pelos cabelos o ergui e o cortei na barriga, o velho pulou pra cima de mim e joguei o corpo já morto do filho nos braços deles fazendo-os cair.
Me dirigi a velha e a menina, a velha também me atacou com um punhal, e eu também a matei com um golpe na cabeça, de cima para baixo eu abri o seu crânio, o velho inconsolado tentou mais uma vez, mas com um golpe rápido eu o cortei no pescoço.
Quando dei por mim eu estava ali, na frente da jovem coberto de sangue, e ela me encarava com o mesmo olhar frio de antes.
A única coisa que consegui fazer foi me ajoelhar, e dar a minha espada a ela.
E da minha boca só saiu uma palavra. – Faça.
Então assim, ela pegou minha espada com as duas mãos, e me deu uma morte lenta e dolorida, algo que não me arrependi, e confesso que fiquei até feliz.
Feliz de morrer, não pelo ódio mas pelo amor que senti durante algumas horas, debaixo de uma cerejeira.
Tempo é dinheiro?
16:11Pensando outro dia, sobre o assunto, eu cheguei a seguinte conclusão, a que sim. Já vou avisando que é preciso ter a mente aberta para compreender o que vou tentar explicar.
Quando compramos um relógio, carro ou barato, falso ou original, você gasta uma certa quantia em dinheiro para poder comprá-lo, então nesse caso, o seu tempo lhe custou dinheiro sim.
Quando você está sem fazer nada, você provavelmente não terá nada para fazer (dãh, não diga!), e nesse momento vai pensar em ligar a televisão, ler um livro, escutar rádio e até mesmo ir surfar na internet. E é ai que entra o assunto do dinheiro, tudo o que você consome lhe custa dinheiro (Eu disse TUDO!), o tempo que você gasta usando as coisas lhe custa dinheiro ou algo tão valioso quanto. E tudo isso lhe vai sair caro. (Assinatura mensal de internet, TV a cabo, o seu rádio, computador e televisão, tudo isso lhe custa dinheiro), mais uma vez o seu tempo virou dinheiro.
Andando na rua você está pagando por tudo, também, o seu tênis de R$200,00, o asfalto que você pisa (que paga com os impostos) e tudo mais o que consegue ver, dentro ou fora da sua casa lhe custa dinheiro. Em primeira vista, é difícil ligar uma coisa à outra, mas é tudo verdade e faz sentido para quem ler e pensar no assunto.
E em verdade lhes digo caro amigos, é essa a magia encantadora do capitalismo, ele transforma tudo em dinheiro, incluindo você.
Tentei achar um jeito de parar de perder dinheiro, mas infelizmente não achei (e mesmo se tivesse achado, não diria aqui não é?). Imagine agora que você vai morrer, e estará livre de tudo isso, realmente, em parte sim, mas você já pagou por aquele pedaço de chão, que será enterrado, ou o fogo que vai te cremar e ainda a sua família vai ter que pagar muito caro para te por em um pedaço de madeira e te enterrar, cada grão de areia, cada centímetro da sua cova, é cobrado e você não lucrou nada na sua vida toda.
E isso tudo me leva a pensar no que queremos ser, um empregado ou um empregador?
Todo o dinheiro que você recebe do seu trabalho, lhe é o suficiente? Sobra algo depois de você pagar as suas contas, comprar tudo o que lhe é o essencial e curtir? Acho que não. (Se a resposta é sim, parabéns, você está tendo algum lucro, um conselho, GUARDE esse lucro e vai acumulando debaixo do seu coxão, um dia lhe será útil).
Bom, sei que rebolando a minha bunda e falando palavras chulas de baixo calão ou até mesmo estudando só para ter um diploma, não chegarei a lugar algum e não farei nada de jogar o meu valioso tempo fora, e com isso muito dinheiro, o pouco que ganho não será o suficiente para isso, então para que fazer? E tudo o que querem é isso mesmo, que eu me mate de trabalhar para deixar quem já tem dinheiro, com mais dinheiro, mas quem tem esse dinheiro?
Mais uma vez em verdade lhes digo, ninguém tem dinheiro, o que existe é crédito, a palavra dinheiro só serve para aquelas notas em papel ou moedas que se guarda na carteira.
E aqueles senhores para quem você e eu trabalhamos, e que “pagam” o seu salário, na verdade eles não fazem nada além de sugar as suas idéias e saúde, e chega uma hora que você mesmo paga o seu salário, e ai vai o seu mais valioso tempo, o tempo de vida.
Bom com isso concluo, tempo é dinheiro sim, basta você decidir se esse dinheiro vai ser para você ou para outro.
A viajem de trem
10:00O barulho das maquinas que faziam o trem correr nos trilhos, soavam como musica. Passei por belos lugares, vi pontes altíssimas, que me faziam acreditar que eu estava voando, vi o céu tão azul e quente que me deu saudades de algum lugar que nunca conheci, vi pássaros, onças e macacos.
No meio da viajem uma bela dama sentou na minha frente, ela estava com um belo vestido rosa e branco, um chapéu de época com um véu que escondia parte do seu rosto. Misteriosa e sutil, ela sentou-se e esperou o trem partir.
Fiquei ali parado, esqueci de tudo o que me rodeava. Fiquei ali... Parado, olhando e admirando a beleza daquela mulher. Acanhada, ela tirou o chapéu, e vi os olhos pequenos e negros, os longos cabelos também negros e a sua pele morena e rosada. E com um olhar hipnotizador ela sorriu. Deixando-me sem reação, com a sensação de morte e vida, era como se nada mais existisse.
Descobri ali o amor, e tudo o que eu mais desejava era sentir o calor dos abraços, em sentir o perfume e o gosto doce do beijo. Mas algo me prendia no banco, algo que me fazia fica lá, parado, pensando e imaginando o quanto seria bom.
Por fim a última parada, o destino final da minha viajem, e a sensação de perda, de morte, a sensação de estar vazio, e olhei pela última vez na multidão, tentando ver, tentando procurar a mulher, que por algumas horas me fez esquecer de tudo. Em vão, baixei a cabeça e fui embora.
(Leandro Lisboa)